Serão distribuídos 100 mil folhetos e 30 mil cartazes entre Secretarias de Saúde e Educação de sete capitais. A campanha contará ainda com anúncios na grande mídia e em cinemas
A comunidade científica lançará no próximo dia 23 de junho, na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro, uma grande campanha publicitária sobre experimentação animal.
Até a aprovação da Lei 11.794/2008, que regulamenta o uso de animais na pesquisa científica, foram 13 anos de tramitação no Congresso Nacional. Embora a Lei tenha sido sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008, muitos ainda desconhecem a importância da experimentação animal para o desenvolvimento de medicamentos, vacinas, cirurgias e até para a própria medicina veterinária.
Por isso, diz o pesquisador Marcelo Morales, da UFRJ, a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em conjunto com outras entidades da comunidade científica, está lançando a campanha publicitária.
Inicialmente, serão distribuídos 100 mil folhetos e 30 mil cartazes entre Secretarias de Saúde e Educação de sete capitais (Rio de Janeiro, São Paulo,Belém, Salvador, Florianópolis, Recife e Distrito Federal). Anúncios na grande mídia (jornais, revistas, televisão e rádio) e em cinemas do grupo Luiz Severiano Ribeiro também serão veiculados. As mídias sociais da internet são outro alvo das estratégias idealizadas pela agência Habla de comunicação.
Numa segunda etapa, será lançado um gibi em escolas da rede municipal e estadual para esclarecer os jovens adolescentes brasileiros.
Concea
Com a aprovação da Lei, hoje, existe o Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal (Concea), que regulamenta o uso de animais para pesquisa e estabelece as normas e critérios éticos. O órgão é presidido pelo Ministro de Ciência e Tecnologia e integrado por representantes de outros ministérios e de órgãos como a SBPC, sociedades científicas e o Colégio Brasileiro de Experimentação Animal.
Além do Concea, a Lei 11.794 também obrigou às instituições de pesquisa a instituir Comissões internas de Ética no Uso de Animais (Ceua) que regulamentam a prática em cada centro de pesquisa. As Ceuas são formadas com especialistas, por um lado, e representantes de entidades protetoras dos animais, por outro.
Assim, qualquer estudo científico que pretenda utilizar animais, deve passar por uma rigorosa avaliação; os biotérios universitários e de centros de pesquisa, com a instituição da Lei, são outra prioridade e têm recebido recursos das agências de fomento.
(Com informações da Assessoria de Imprensa da FeSBE)
A comunidade científica lançará no próximo dia 23 de junho, na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro, uma grande campanha publicitária sobre experimentação animal.
Até a aprovação da Lei 11.794/2008, que regulamenta o uso de animais na pesquisa científica, foram 13 anos de tramitação no Congresso Nacional. Embora a Lei tenha sido sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008, muitos ainda desconhecem a importância da experimentação animal para o desenvolvimento de medicamentos, vacinas, cirurgias e até para a própria medicina veterinária.
Por isso, diz o pesquisador Marcelo Morales, da UFRJ, a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em conjunto com outras entidades da comunidade científica, está lançando a campanha publicitária.
Inicialmente, serão distribuídos 100 mil folhetos e 30 mil cartazes entre Secretarias de Saúde e Educação de sete capitais (Rio de Janeiro, São Paulo,Belém, Salvador, Florianópolis, Recife e Distrito Federal). Anúncios na grande mídia (jornais, revistas, televisão e rádio) e em cinemas do grupo Luiz Severiano Ribeiro também serão veiculados. As mídias sociais da internet são outro alvo das estratégias idealizadas pela agência Habla de comunicação.
Numa segunda etapa, será lançado um gibi em escolas da rede municipal e estadual para esclarecer os jovens adolescentes brasileiros.
Concea
Com a aprovação da Lei, hoje, existe o Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal (Concea), que regulamenta o uso de animais para pesquisa e estabelece as normas e critérios éticos. O órgão é presidido pelo Ministro de Ciência e Tecnologia e integrado por representantes de outros ministérios e de órgãos como a SBPC, sociedades científicas e o Colégio Brasileiro de Experimentação Animal.
Além do Concea, a Lei 11.794 também obrigou às instituições de pesquisa a instituir Comissões internas de Ética no Uso de Animais (Ceua) que regulamentam a prática em cada centro de pesquisa. As Ceuas são formadas com especialistas, por um lado, e representantes de entidades protetoras dos animais, por outro.
Assim, qualquer estudo científico que pretenda utilizar animais, deve passar por uma rigorosa avaliação; os biotérios universitários e de centros de pesquisa, com a instituição da Lei, são outra prioridade e têm recebido recursos das agências de fomento.
(Com informações da Assessoria de Imprensa da FeSBE)
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