| Artigo de Adriana Martinelli Carvalho, coordenadora da área de Educação e Tecnologia do Instituto Ayrton Senna, publicado na Folha de S. Paulo de hoje (21) Na última década, houve uma gigantesca evolução tecnológica dentro de uma mesma geração. Por isso, torna-se inconcebível pensar na ação formativa de crianças e jovens sem envolver as tecnologias de informação e comunicação (TICs).
Os educadores, que não experimentaram inicialmente essa vivência tecnológica, também se deparam com o desafio de entender o seu papel nesse contexto. Computadores com acesso à internet já são realidade em boa parte das escolas. O sistema 1:1 - um computador para cada aluno ou jovem - começa a ser implementado, e os obstáculos de infraestrutura são lentamente superados. No entanto, o que para muitos era um jargão -"não basta ter acesso, é preciso saber o que fazer com a tecnologia"- hoje é a questão mais urgente a ser respondida.
A tecnologia permite colocar pessoas em contato com pessoas e todas em contato com a informação, em qualquer tempo e de qualquer lugar. Este é o grande potencial das TIC's na educação. No entanto, disponibilizar isso ao aluno, sem relacionar à sua formação, não tem valia. É fundamental garantir ao educador uma formação voltada à compreensão do uso dessas tecnologias na vida de crianças e jovens para aproximar e integrar duas gerações: a de "nativos" e a de "imigrantes digitais".
Essa formação deve valorizar a metodologia para, através das TICs, garantir o desenvolvimento de competências, sem, no entanto, limitá-la aos aspectos cognitivos dos conteúdos curriculares. O desempenho escolar é fundamental, mas sabemos que um conjunto maior de habilidades é necessário para a formação do indivíduo e sua atuação bem-sucedida no mercado de trabalho.
Por isso a urgência de refletirmos como a tecnologia afeta o comportamento dos alunos e como sua utilização pode contribuir na promoção da aprendizagem.
O fato de, em algumas escolas brasileiras, públicas ou privadas, alunos terem acesso ao aprendizado 1:1 não significa que a sua performance escolar será melhor. É importante avaliar como essa tecnologia tem sido utilizada e de que forma os educadores lidam com esse novo contexto. Certamente a dinâmica das aulas precisa ser repensada, assim como a criação de práticas e a definição de estratégias de avaliação.
A utilização das TICs não é uma escolha, mas uma ferramenta essencial para aproximar crianças e jovens de uma educação real e eficaz. (Folha de São Paulo) |
Maias, astecas, incas e olmecas: quais são as diferenças? Por Bruno Calzavara , em 6.11.2013 Escultura olmeca As civilizações olmeca, maia, inca e asteca são algumas das maiores civilizações antigas da história, e mesmo assim sabemos muito pouco sobre eles, em comparação com outras partes do mundo. Os olmecas, em especial, são frequentemente esquecidos por completo, enquanto o resto costuma ser aleatoriamente agrupado como se fizessem parte de um povo só – embora eles tenham sido grupos completamente distintos entre si. Maias, astecas, incas e olmecas: conheça as diferenças Em suma, os maias surgiram primeiro e se estabeleceram na região que hoje corresponde ao México moderno. Em seguida, vieram os olmecas, que também habitaram o México. Eles não construíram nenhuma grande cidade (talvez por isso tenham caído em relativo esquecimento), mas dominaram a região e formaram um povo próspero. Eles foram seguidos pelos incas, no Peru moderno e, finalmente, surgiram os astecas, que também...
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