O médico epidemiologista e pesquisador brasileiro Ciro de Quadros, 72 anos, recebeu hoje (28) o Prêmio Fundação BBVA Fronteiras do Conhecimento e Cooperação ao Desenvolvimento, em Madri, na Espanha. Quadros foi premiado pelo trabalho que desenvolve com pesquisas para a erradicação da poliomielite e do sarampo nas Américas.
O trabalho do pesquisador brasileiro é desenvolvido em parceria com agências da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos governos federal e estaduais, além de universidades. Para os jurados do prêmio, Quadros foi responsável pela mudança de paradigmas na saúde pública da região.
A vacinação pode prevenir a contaminação da poliomielite e do sarampo, mas ambas as doenças ainda ocorrem em vários países em desenvolvimento. A poliomielite é uma doença viral que afeta principalmente crianças pequenas. O vírus é transmitido por intermédio de alimentos e água contaminados, que podem invadir o sistema nervoso. A doença causa paralisia e deformações no corpo.
O sarampo também é uma doença viral e afeta o sistema respiratório, atingindo em geral crianças. O vírus é transmitido por meio de gotículas expelidas pelo nariz, pela boca ou garganta de pessoas infectadas. A doença se torna um problema mais grave quando atinge crianças desnutridas e pessoas com imunidade reduzida, causando complicações, como dor de cabeça, cegueira, diarreia e infecções.
O prêmio concedido a Quadros é da Fundação BBVA, que estimula pesquisas em vários campos, como medicina, tecnologia, meio ambiente, cultura e economia. Na sua página na internet, a fundação informa que o objetivo é cooperar para a construção de um "mundo melhor para as futuras gerações".
(Agência Brasil)
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Conheça as mulheres que ofereciam prazeres amorosos e intelectuais a homens OTÁVIO URBINATTI PUBLICADO EM 12/06/2019, ÀS 08H00 Crédito: Wikimedia Commons No centro do tribunal, uma das mais belas mulheres da Grécia Antiga estava entre a vida e a morte. Os conselheiros do Areópago, o tribunal ateniense, tinham em mãos o destino de uma semideusa acusada de impunidade, o que era motivo de traição para os moradores da cidade-estado. Por sorte, Hipérides, um dos mais renomados oradores na Ágora (onde se realizavam as assembleias e reuniões públicas), foi convidado para defender a ré com mais um de seus sublimes discursos. O júri, no entanto, parecia não estar convencido e pretendia mesmo assim tomar uma decisão contrária. Seria o fim de uma divindade? Um gesto desesperado do advogado levou a impiedosa para o centro, rasgou seu manto e expôs seus seios diante do plenário: a pele branca reluzida por todo o salão era um último apelo a tamanha beleza. A perfeição para os gregos era uma dádiva
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