Museu eletrônico reúne informações das biografias e das obras de 71 inventores dos principais dispositivos eletromecânicos criados de 1820 a 1890 Acender uma lâmpada hoje pode ser um gesto simples, mas o leitor talvez não se dê conta, na correria da vida moderna, de como foi longo o caminho trilhado pelos cientistas para o desenvolvimento da eletricidade. Para resgatar o trabalho dos inventores das primeiras máquinas elétricas, no século XIX, e difundir esse conhecimento histórico gratuitamente pela Internet de forma fácil e didática, um projeto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou o Museu Histórico Virtual de Máquinas Elétricas.
Acesse em http://www.dee.ufrj.br/Museu/index.html
O projeto de pesquisa foi contemplado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) no edital Difusão e Popularização da C&T no Estado do Rio de Janeiro.
Coordenado pelo professor José Carlos de Oliveira, do Laboratório de Novas Tecnologias para o Ensino da Engenharia Elétrica (Lanteg/UFRJ), o museu eletrônico reúne informações das biografias e das obras de 71 inventores dos principais dispositivos eletromecânicos criados de 1820 a 1890, que deram origem à atual tecnologia das máquinas elétricas.
"Esse período é fundamental porque abrange desde a invenção das primeiras máquinas elétricas experimentais até a criação das primeiras máquinas elétricas utilizadas comercialmente", explica José Carlos.
As histórias de vida dos cientistas de várias nacionalidades - especialmente da Europa e dos Estados Unidos - envolvidos na produção das 101 máquinas disponíveis no acervo virtual do museu foram o eixo do trabalho.
"As biografias contribuíram para selecionar o acervo, observar o desenvolvimento da tecnologia dos dispositivos eletromecânicos e entender os impactos da criação dessas tecnologias na economia e na sociedade do século XIX", conta. "As máquinas foram escolhidas de acordo com critérios como a utilidade que teriam para ajudar na compreensão de fenômenos relativos à eletricidade e a facilidade de manipulação que ofereceriam aos internautas".
Um passeio virtual pela história da eletricidade
O minucioso trabalho de pesquisa para a elaboração do conteúdo do museu virtual foi realizado em manuais da época, patentes, relatórios de exposições internacionais, papers das sociedades científicas e em diversos periódicos históricos de divulgação científica.
Aprendizagem fácil com recursos da internet
A ideia de criar um museu on-line justifica-se pelas facilidades oferecidas pela internet. Por meio da realidade virtual, os internautas podem observar em terceira dimensão os detalhes das réplicas das máquinas elétricas durante a navegação, movendo-as em todas as direções a partir de um clique.
"A realidade virtual permite uma interface ampla entre seus usuários e o sistema computacional, de modo que eles consigam recriar ao máximo a sensação de realidade, manuseando a máquina em todos os ângulos. É como se estivessem nos laboratórios de seus inventores", diz o engenheiro eletrônico com doutorado em história da ciência pela Universidade de São Paulo (USP).
Outras vantagens do museu virtual são a interatividade e os recursos multimídia. "A tecnologia facilita uma aprendizagem lúdica e permite o manuseio de peças raras, que não é permitido nos museus convencionais", ressalta o professor, que utiliza o site como base para as aulas de história da eletricidade que ministra no Departamento de Engenharia Elétrica da UFRJ. O museu virtual também apresenta vídeos e hipertextos que explicam em uma linguagem leve, acessível mesmo para quem é leigo, o funcionamento das máquinas, informações sobre seus inventores e o contexto em que elas foram criadas.
Além de José Carlos, a elaboração do projeto contou com a participação de uma equipe multidisciplinar de pesquisadores, que uniram estudos da engenharia, da história e da computação gráfica. São eles: o coordenador do Lanteg/UFRJ, Antonio Lopes de Souza, os engenheiros eletricistas Sergio Hazan e Walter Suemitsu, também professores da UFRJ, e as historiadoras e pesquisadoras do Lanteg Margareth Martins e Maria Ana Quaglino. "Juntos, trabalhamos com o objetivo de democratizar um pouco mais o conhecimento acadêmico sobre o tema", conclui. (Débora Motta, Boletim On-line da Faperj) |
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