Pular para o conteúdo principal

PF prende pesquisadores por coleta em lagoa do Pantanal


PF prende pesquisadores por coleta em lagoa do Pantanal

Grupo é formado por dois brasileiros, da Unesp, e três norte-americanos, da Universidade do Arizona; advogado diz que eles estudam geologia e mudanças climáticas Cinco pesquisadores, sendo dois brasileiros e três americanos, foram presos em flagrante anteontem pela Polícia Federal em Corumbá (MS) sob a suspeita de realizarem extração de sedimentos minerais em lagoas no Pantanal sem autorização.Segundo o delegado da PF Adriano Medeiros do Amaral, o grupo estava na baía Vermelha, uma área de preservação no Pantanal, sem comprovante de intercâmbio ou convênio com entidade de pesquisa do Brasil.Foram presos os brasileiros Fabrício Aníbal Corradini e Aguinaldo Silva, e os norte-americanos Mark Andrew Tress, Kellu Michael Wendt e Michael Matthew McGlue.Os brasileiros são doutorandos na Unesp em Rio Claro (SP). Os americanos são da Universidade do Arizona.A Unesp afirmou que os pesquisadores brasileiros possuíam autorização do Ibama para realizar uma pesquisa na área de geologia. O delegado da PF disse que desde 2007 o grupo enviava o material para análise nos EUA sem fiscalização."Eles não estavam pegando minério. Eram sedimentos, para estudar a geologia e as mudanças climáticas na região", disse Arthur Koga, advogado dos suspeitos.Segundo informações da Plataforma Lattes, do CNPq, Fabricio Anibal Corradini é bolsista de doutorado do CNPq, no programa de Geociências e Meio Ambiente. O título de sua tese é “Evolução Geomorfológica do Megaleque Fluvial do rio São Lourenço, Pantanal Mato-Grossense”. Já Aguinaldo Silva realiza seu doutorado com a tese “Geomorfologia do Leque Fluvial do Paraguai - Corixo Grande, Borda Norte do Pantanal Mato-Grossense”. Os dois alunos realizam seus doutorados na Universidade Estadual Paulista (Unesp), sob a orientação de Mario Luis Assine, pesquisador do Departamento de Geologia Aplicada, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro, Unesp. Ele é bolsista de produtividade do CNPq.(Com informações da Folha de SP, 19/6)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

HETERAS: AS ÚNICAS MULHERES LIVRES DA GRÉCIA ANTIGA

Conheça as mulheres que ofereciam prazeres amorosos e intelectuais a homens OTÁVIO URBINATTI  PUBLICADO EM 12/06/2019, ÀS 08H00 Crédito: Wikimedia Commons No centro do tribunal, uma das mais belas mulheres da Grécia Antiga estava entre a vida e a morte. Os conselheiros do Areópago, o tribunal ateniense, tinham em mãos o destino de uma semideusa acusada de impunidade, o que era motivo de traição para os moradores da cidade-estado. Por sorte, Hipérides, um dos mais renomados oradores na Ágora (onde se realizavam as assembleias e reuniões públicas), foi convidado para defender a ré com mais um de seus sublimes discursos. O júri, no entanto, parecia não estar convencido e pretendia mesmo assim tomar uma decisão contrária. Seria o fim de uma divindade? Um gesto desesperado do advogado levou a impiedosa para o centro, rasgou seu manto e expôs seus seios diante do plenário: a pele branca reluzida por todo o salão era um último apelo a tamanha beleza. A perfeição para os gregos era uma dádiva

O preço da beleza na Grécia antiga.

  Da Redação 02/08/2020 15h00 Afrodite Helena de Tróia Na Grécia antiga, as regras da beleza eram todas importantes. Os gregos acreditavam que um exterior perfeito escondia uma perfeição interior. Para eles, um corpo bonito era considerado evidência direta de uma mente bonita. Aqueles que tinham tempo livre podiam passar até oito horas por dia na academia. As mulheres gregas antigas tinham Afrodite como seu ídolo, a Deusa do amor e da beleza. Todas as mulheres e especialmente as que moravam em Atenas eram obcecadas por segredos de maquiagem e embelezamento. Mulheres ricas tinham seu laboratório de maquiagem pessoal. Garrafinhas com perfumes e essências, alfinetes, pinças, pentes, espatulas de madeira, colheres e espelhos cheios de ingredientes preciosos que os faziam parecer mais bonitas. Outras mulheres compravam todos os produtos de maquiagem necessários nas farmácias de seu tempo. A pele pálida era um sinal de riqueza para as mulheres aristocráticas e casadas, pois eram obrigadas a

Tuitaço mobiliza sociedade civil contra Lei Geral da Copa

24/02/2012 | Redação Carta Maior O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e os Comitês Populares da Copa estão conclamando a sociedade a participar da campanha "Fifa, abaixa a bola", que pressiona os deputados, através de milhares de mensagens pela internet, pela não aprovação do Projeto de Lei Geral da Copa (PL 2330/11). As entidades apontam pontos críticos do projeto que podem trazer sérios prejuízos à sociedadde durante a realização da Copa do Mundo de 2014. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) organizam tuitaço na próxima segunda-feira (27/02) contra os abusos a direitos trazidos pelo Projeto de Lei Geral da Copa (PL 2330/11). O mote da campanha é #Fifabaixabola. Na iminência da visita do presidente da Fifa, Joseph Blatter, que pressiona pela aprovação votação do substitutivo do deputado Vicente Cândido (PT-SP), sobre a Lei Geral da Copa (PL 2.330/11), as organizações