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Universidades latino-americana e afro-brasileira terão Enem como seleção


Universidades latino-americana e afro-brasileira terão Enem como seleção

Exame será a forma de ingresso também nas duas instituições criadas para atender vocações regionais: a Uniam (Santarém, no Pará) e a Universidade Federal da Fronteira Sul (Chapecó, em Santa Catarina) As universidades de integração do Brasil com a América Latina e com países de língua portuguesa da África e da Ásia vão adotar o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para seleção de estrangeiros e brasileiros em seus cursos.A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu, no Paraná, começa com mil vagas, e a Universidade Federal da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), com sede em Redenção, no Ceará, terá 300 vagas.Para os candidatos da América Latina aos cursos da Unila, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai traduzir as provas do Enem para a língua espanhola. Eles concorrem a 500 das mil vagas oferecidas pela instituição neste processo seletivo.Já para os estudantes que buscam vagas na Unilab, dos cinco países africanos de língua portuguesa – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe – e dos asiáticos – Timor Leste e Macau –, que também falam português, o Inep vai adaptar as provas do Enem para as realidades dos seus continentes. Para eles, a Unilab destinou 150 vagas.De acordo com o coordenador-geral de expansão e gestão das universidades federais da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Rodrigo Ramalho Filho, o Enem será a forma de ingresso também nas duas instituições criadas para atender vocações regionais: a Uniam (Santarém, no Pará) e a Universidade Federal da Fronteira Sul (Chapecó, em Santa Catarina). No conjunto, as quatro novas instituições abrem este ano 4.740 vagas na graduação. Em 2013, quando estarão plenamente implantadas, serão cerca de 40 mil vagas.Dados da Coordenação-Geral de Expansão e Gestão das Universidades Federais da Sesu mostram que o processo de construção das quatro universidades caminha em dois campos. Na Câmara dos Deputados tramitam os projetos de leis que criam as instituições; nas universidades federais, tutoras dos projetos, e nas comissões coordenadoras de cada instituição acontece a construção das estruturas acadêmicas e administrativas.Vagas – Os primeiros resultados dessas ações são a seleção de alunos pelo Enem em 2009, a abertura de concursos públicos para professores e servidores e a oferta de cursos de graduação em março de 2010. As 4.740 vagas estão assim divididas: Universidade Federal da Integração Amazônica (Uniam) 1.280 vagas; Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) 2.160; Unila mil, sendo 500 para brasileiros e 500 para candidatos da América Latina; e Unilab 300, sendo 150 para brasileiros e 150 para estudantes africanos e asiáticos de língua portuguesa.Na Câmara dos Deputados, informa Rodrigo Ramalho Filho, os projetos de leis que criam a Uniam, a UFFS e a Unila estão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que é a última etapa da aprovação. Depois da Câmara, os projetos serão examinados no Senado. O projeto de lei que cria a Unilab está na Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados, depois será analisada pela CCJ.(Ionice Lorenzoni, da Assessoria de Imprensa do MEC)

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